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A questão comunista
Autoria de Domenico Losurdo
Com escritos que abarcam os anos de 2014 a 2018, esta obra póstuma oferece uma perspectiva valiosa sobre o progresso histórico e a emancipação política e social da humanidade. O autor examina a importância do desenvolvimento das forças produtivas e a relação entre a natureza e a força de trabalho.
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Obra póstuma do filósofo Domenico Losurdo, que trabalhava nela na época de seu falecimento, A questão comunista foi organizada a partir de originais encontrados pela família do autor. Com escritos que abarcam os anos de 2014 a 2018, o livro pode ser considerado um complemento à obra O marxismo ocidental, já que confronta as várias tendências políticas que estabeleceram algum nível de diálogo com o movimento comunista mas que, de uma forma ou de outra, buscaram diferenciar-se dele, dada a atribuição de uma carga indesejável à palavra “comunista”.

Em diálogo com autores contemporâneos, Losurdo estabelece uma linha de continuidade entre o pensamento de Marx e Engels e os desdobramentos desse movimento, tanto na Revolução Russa de 1917 quanto nas lutas anticoloniais do século XX.

A obra trata de retomar a tradição do movimento comunista, com a proposta de resolver seu conflito com o liberalismo. Losurdo propõe, em uma operação claramente hegeliana, a apropriação-superação da proposta liberal, na qual as liberdades individuais opõem-se ao poder político. Ele reivindica a hereditariedade comunista das liberdades obtidas no interior dos Estados liberais, indicando que neles a garantia das liberdades humanas se apresentam como radicalmente atreladas à construção do poder político pelo movimento comunista.
 
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Trecho do livro

Quando Lênin decide mudar a denominação do partido operário e revolucionário russo de Social-Democrata para Comunista, ele não o faz pensando primeiro na fase final da sociedade pós-capitalista teorizada por Marx. Em vez disso, trata-se acima de tudo de marcar distância do social-chauvinismo, dos ‘socialistas’ que legitimaram a carnificina da Primeira Guerra Mundial, agitando não raro os slogans do intervencionismo democrático: se os socialistas dos países da Entente pretendiam exportar democracia para a Alemanha, os socialistas alemães estavam decididos a exportá-la para a Rússia czarista aliada da Entente. Infelizmente, o papel essencial e às vezes de vanguarda desempenhado pelos 'socialistas' (e pelos trabalhistas) na promoção de guerras coloniais ou neocoloniais ainda não foi esgotado: pense-se em Tony Blair, um dos arquitetos da Segunda Guerra do Golfo (baseada na falsa acusação de que o Iraque de Saddam Hussein teria armas de destruição em massa e estaria pronto para usá-las), ou François Hollande, um dos intérpretes mais enérgicos e inescrupulosos da contraofensiva neocolonial no Oriente Médio e na África. Novamente uma constatação: para promover a luta contra essas manipulações e infâmias, não há palavra melhor do que 'comunismo'!

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Organização de Giorgio Grimaldi
Autoria de Domenico Losurdo
Tradução de Rita Matos Coitinho
Texto de orelha de Marcos Aurélio da Silva
Introdução de Giorgio Grimaldi
Capa de Maikon Nery
Título original: La questione comunista
Número de páginas: 216
Dimensões: 23 x 16 x 2 cm
Peso: 304,6 g
ISBN: 9786557171349
Encadernação: Brochura
Ano de publicação: 2022

SubTítulo 296006

história e futuro de uma ideia