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Comum
Mostrando o comum como princípio político, propõe uma alternativa à lógica neoliberal. Ao analisar as lutas sociais, destacam a instituição de "comuns" como meio de alcançar a liberdade, desafiando tanto a dominação estatal quanto a do sistema econômico.
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Dardot e Laval mostram que esse princípio não só articula as lutas práticas contra o capitalismo e os estudos sobre o governo coletivo de recursos, como aponta novas formas democráticas. O comum está na atividade dos seres humanos, porque só a prática pode decidir o que é "comum" e produzir regras de responsabilização a seu respeito. Nesse sentido, o comum demanda uma revolução.

Nesta obra, os autores de A nova razão do mundo dão sequência a essa renovação da crítica social, propondo uma alternativa política ao neoliberalismo. Essa emergência do comum na ação pede um trabalho de esclarecimento no pensamento. O sentido atual de comum distingue-se dos diversos usos dessa noção no passado, sejam filosóficos, jurídicos ou teológicos: bem supremo da cidade, universalidade da essência, propriedade inerente a certas coisas, ou, até mesmo, fim almejado pela criação divina.

Há, no entanto, outro fio, que liga o comum não à essência dos seres humanos nem à natureza das coisas, mas à atividade dos próprios seres humanos: apenas uma prática de colocar em comum pode decidir o que é comum, reservar certas coisas para o uso comum, produzir regras capazes de submeter os seres humanos. Nesse sentido, o comum clama por uma nova instituição da sociedade por ela mesma: uma revolução.

Pierre Dardot e Christian Laval querem mostrar que o princípio político do comum se impõe atualmente como questão central da alternativa política para o século XXI. A prática social anticapitalista já tem mostrado que as lutas sociais visam e devem visar à instituição de “comuns”, isto é, a disponibilidade para as pessoas dos meios materiais e imateriais necessários a suas atividades coletivas - não, portanto, como propriedade privada ou como propriedade estatal. O princípio do comum radicaliza a democracia ao instituir o autogoverno das pessoas, que, assim, realizam a própria libertação, seja da dominação explícita do Estado, seja da dominação abstrata do sistema econômico vigente.

O livro Comum quer “refundar de maneira rigorosa o conceito de comum”. Quer, assim, responder a um anseio generalizado por novas formas de vida em que mulheres e homens se realizem como seres humanos num mundo ecologicamente preservado. Essas formas já estão nascendo, por meio das lutas travadas pelos movimentos ambientais e sociais no mundo. Há um caminho mau, que mantém as pessoas na alienação e desemboca no “reino tirânico e cada vez mais absoluto do capital”. Há, porém, um caminho bom, que pode ser percorrido por uma revolução democrática e anticapitalista. É por essa última senda que os autores nos convidam a trilhar.
 
Autoria de Christian Laval e Pierre Dardot
Tradução de Mariana Echalar
Texto de orelha de Eleutério Prado
Texto de quarta capa de El País, Libération
Apoio de Institut Français
Título original: Commun : essai sur la révolution au XXIe siècle
Coleção: Estado de Sítio
Número de páginas: 534
Dimensões: 21 x 14 x 3 cm
Peso: 753 g
ISBN: 9788575595817
Encadernação: Brochura
Ano de publicação: 2017

SubTítulo 296503

ensaio sobre a revolução no século xxi