Bruna Della Torre

A unidimensionalidade no século XXI: Herbert Marcuse e a racionalidade tecnológica

19/10/2023 // 1 comentário

Bruna Della Torre: "A unidimensionalidade é o inverso do pensamento dialético; é o conformar-se ao existente. [...] Marcuse tem muito a dizer sobre o momento que vivemos, mas precisamos reunir a coragem de ouvi-lo. Desde Marx, a negação do capitalismo passa necessariamente pela negação de nossa própria condição de trabalhadoras, mas também de consumidoras do que esse sistema nos apresenta como felicidade." [...]

Barbie: apocalipse em pink

10/08/2023 // 1 comentário

Bruna Della Torre: "O pior aspecto da catástrofe é quando ela não é percebida enquanto tal. A esquerda precisa urgentemente radicalizar a sua crítica da indústria cultural e da tecnologia. Sem ela, não há negação, não há dialética, não há utopia." [...]

Frankfurt, 100 anos. Teoria Crítica e Formação

25/05/2023 // 1 comentário

Bruna Della Torre: "Cabe a nós defender a Bildung contra seus admiradores conservadores, mas também contra seus detratores neoliberais. Do contrário, ocorrerá com a teoria crítica o que escutei outro dia sobre alguns de seus representantes: se tornará uma teoria cítrica, que faz arder, mas não flameja." [...]

Elena Ferrante e o realismo feminista

23/03/2023 // 2 comentários

Bruna Della Torre: "É certo que o desejo de realismo da literatura feminista aponta para alguma coisa, quiçá uma busca por um campo social marcado pela ação ou projeto coletivo de classe pressuposto nessa forma ou uma procura por reconfigurar os universais ao trazer, para o centro da literatura, as periferias dela excluídas." [...]

A pílula vermelha: redes sociais, pós-verdade e a ideologia bolsonarista

26/01/2023 // 3 comentários

Bruna Della Torre: "A questão da 'pílula vermelha' expõe um paradoxo que me parece central no entendimento do bolsonarismo: como pode um movimento tão fora da realidade, embriagado em teorias da conspiração, achar que sua leitura paranoica e projetiva da realidade – para não dizer delirante – é, no final das contas, pós-ideológica?" [...]