Em conversa com Ivana Jinkings, editora e fundadora da Boitempo, José Paulo Netto reflete sobre o interesse renovado por Marx no Brasil de Bolsonaro e sobre os seus principais receios diante da primeira tiragem de "Karl Marx: uma biografia". [...]
Por José Paulo Netto / "Pense o leitor num ativo e polêmico personagem da cena político-cultural brasileira que, em aproximadamente quinze anos (1950-1965), vendeu cerca de um milhão de exemplares de seus livros. Repita-se: um milhão de exemplares." [...]
Por José Paulo Netto / "O trabalho de Umberto Barbaro na busca de uma estética cinematográfica marxista não deve nem pode ser esquecido ou minimizado." [...]
Por José Paulo Netto / "A referência é ao 11 de setembro de 1867, quando os intelectuais dedicados à causa dos trabalhadores tiveram ao seu alcance a principal arma teórica para o combate a conduzir contra a sociedade burguesa: nesse dia, foi posto à venda o livro I de 'O capital', de Karl Marx." [...]
Por José Paulo Netto / "A morte de Tran Duc Thao parece ter exilado do horizonte da tradição marxista um pensador criativo, que enfrentou problemáticas que ainda hoje se põem como objeto necessário de investigação. Pôr fim a tal exílio pode contribuir, e muito, para avançar no tratamento de temáticas que permanecem em aberto." [...]
Por José Paulo Netto / "O meu eventual leitor não sabe o esforço que fiz para escrever, sem emoção, esta pouca de linhas sobre o Miguel Urbano. A notícia de sua morte foi, para mim, como um soco na boca do estômago. Sei que, sem este meu amigo e camarada, o mundo de que ele foi cidadão pleno ficou mais pobre." [...]
Por José Paulo Netto / "Pela sua obra de crítica literária e pelo seu exemplo de altivez política, Álvaro Lins não deve e não pode ser esquecido pelos brasileiros. No primeiro plano, registra-se a perda daquele que Drummond não vacilou em qualificar, sem ironia, o “Imperador” da crítica do seu tempo; no segundo, apaga-se a trajetória exemplar de um liberal que não teve medo da democracia." [...]
Por José Paulo Netto / No Brasil, boa parte dos jovens brasileiros que, no final dos anos 1950 e na entrada dos anos 1960, se interessaram pelo marxismo conheceu Georges Politzer primeiramente como autor de um manual de filosofia e, depois, como um herói da Resistência Francesa. No entanto, há outras razões pelas quais ele deve ser lembrado hoje. [...]