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Anitta é Larissa: a verdade segue sendo um momento do falso

09/04/2025 // 1 comentário

Douglas Barros comenta o documentário "Larissa: o outro lado de Anitta": "Freud e Lacan pensam o duplo que nos habita como forma inconsciente de se relacionar com o mundo. Apesar de sermos divididos entre o sujeito do inconsciente e do consciente, essa duplicidade não se relaciona imediatamente com o ego conscientemente articulado. Exatamente, por isso, toda tentativa de consolidação de um duplo de maneira consciente fracassa." [...]

Por uma filosofia radicalmente antifascista

13/03/2025 // 1 comentário

Douglas Barros: "É curioso como entender o identitarismo atual nos ajuda também a compreender como a filosofia deixou de ter um papel perigoso para se somar às forças de contenção pela ordem. Mas como se produziu o identitarismo?" [...]

Sai do fake, Naomi Klein!

15/02/2025 // 1 comentário

Como alguém que já admiramos pode de repente se tornar um fascista? Douglas Barros desdobra essa e outras reflexões de "Doppelgänger", mais recente livro de Naomi Klein. [...]

A regra é: você tem que gozar, mas…

14/01/2025 // 1 comentário

Douglas Barros: "Na mega aceleração do fluxo das mercadorias, o tempo do indivíduo é colonizado na sua integralidade. Seja com a conexão do trabalho, seja com o lazer conectado, o engajamento na dominação de si promove uma (de)formação ligada aos pressupostos da ampla privatização do espaço público e publicização da vida privada, reunidas sob o pressuposto tirânico da satisfação." [...]

O que explica o anti-intelectualismo de esquerda?

13/11/2024 // 6 comentários

Douglas Barros: "A economia da atenção (...) reduz a cognição à fruição do tempo de tela. O resultado, sem dúvida, é a diminuição reflexiva para lidarmos com problemas complexos. Mesmo filmes se tornam insuportáveis por terem mais de uma hora de duração, livros são cada vez mais vistos como produtos museológicos e, desse modo, qualquer raciocínio mais denso é visto como uma ofensa." [...]

Surrealismo, cem anos pela dignidade do sonho e da loucura

29/10/2024 // 1 comentário

Douglas Barros: "A práxis surrealista, a despeito de seus detratores, abriu caminhos à imaginação: repensar o sonho, lembrar dos afetos que nos atravessam e sair da posição passiva da denúncia trouxeram um resultado além da arte. O seu excesso, portanto, foi dar dignidade ao sonho e duvidar da normalidade." [...]

Crítica à crítica do identitarismo

01/10/2024 // 1 comentário

Douglas Barros: "Os supostos críticos do identitarismo têm um programa claro em vista: reestabelecer algo impossível de ser restabelecido, ou seja, a fé na falsa universalidade burguesa. Todo o empenho deles é, afinal, defender o Estado democrático de direito cuja materialidade nas quebradas do país é a mesma do caviar." [...]