Emir Sader é graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre em filosofia política e doutor em ciência política por essa mesma instituição. Cedo, engajou-se no movimento estudantil e esse engajamento o levou a formar, com seu irmão Eder, a Política Operária (POLOP). Perseguido pela ditadura, em 1970 Emir passou a clandestinidade e, em seguida, ao exílio, primeiro no Chile e depois Buenos Aires, Paris, Roma e finalmente Havana. Retornou ao Brasil em 1983, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi presidente da Associação Latino-americana de Sociologia (ALAS) e secretário-executivo do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso). É professor aposentado da Universidade de São Paulo e dirige o Laboratório de Políticas Públicas (LPP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é professor de sociologia. É autor de uma vasta obra bibliográfica, incluindo uma vencedora do prêmio Jabuti de melhor livro do ano de não-ficção em 2007. Pela Boitempo, publicou A vingança da história, Contragolpes, As utopias de Michael Löwy, A América Latina e os desafios da globalização, A nova toupeira, Brasil, entre o passado e o futuro, As armas da crítica, 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil, Estado e política em Marx, Nós que amávamos tanto O capital, O poder, cadê o poder? e Brasil, país do passado? e coordena a coleção Pauliceia, publicada pela Boitempo.