José Carlos Mariátegui (1894-1930) trabalhou com jornalismo de 1908 até 1919, passando por publicações como La Prensa e El Tiempo. Publicou poemas e revistas de humor e arte, mas a partir de 1918, voltou-se ao socialismo e dedicou-se a viajar pela Europa, escrevendo como correspondente. Retorna à sua terra natal três anos depois e cria muitas publicações com forte conteúdo de crítica social, entre elas, a célebre revista Amauta, palavra quéchua que significa “sábio, sacerdote”, e que se tornou uma espécie de alcunha do próprio Mariátegui. No Peru, fundou em 1928 o Partido Socialista Peruano, escreveu reportagens e artigos sobre a situação europeia, e deu início ao seu trabalho de investigação da realidade peruana sob um olhar marxista. Morto em 1930, sua obra teórica e sua visão sobre a formação social e étnica da indo-américa influenciaram desde a revolução cubana e Che Guevara até os zapatistas de Chiapas, e seguem inspirando movimentos que lutam pela igualdade e pela emancipação em toda a América Latina. A Boitempo publicou suas obras Do sonho às coisas e Defesa do marxismo.
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