Lucio Magri nasceu em Ferrara, Itália, e filiou-se ao Partido Comunista Italiano em 1958 e, em 1969, foi expulso da agremiação junto com o grupo de dissidentes que fundou o jornal Il Manifesto. Em 1974, participou da criação do Partido da Unidade Proletária pelo Comunismo (PdUP), do qual foi secretário e que mais tarde se integraria ao Partido Comunista Italiano (PCI). Quando este último renunciou ao comunismo para se tornar o Partido Democrático da Esquerda (PDE), em 1991, Magri ingressou na Rifondazione Comunista, organização que se mantinha fiel ao marxismo. Em 1995 abandonou a política partidária, permanecendo editor do Il Manifesto. Em 2009 publicou na Itália sua maior obra Il sarto di Ulm: Una possibile storia del PCI. Morreu em 2011, na Suíça, após passar por um período de grande depressão, agravada pela morte da sua companheira, Mara Caltagirone. A Boitempo publicou sua obra O alfaiate de Ulm.