A liberdade é uma luta constante
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autor:
Angela Davis
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tradutor:
Heci Regina Candiani
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organização:
Frank Barat
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prefácio à edição brasileira:
Angela Figueiredo
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prefácio:
Cornel West
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orelha:
Conceição Evaristo
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quarta capa:
Judith Butler
Desmond Tutu
Mumia Abul-Jamal
Alice Walker
- título original:
- Freedom Is a Constant Struggle: Ferguson, Palestine, and the Foundations of a Movement
- edição:
- 1
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 144
- formato:
- 23cm x 16cm x 1cm
- peso:
- 257 Gramas
- ano de publicação:
- 2018
- encadernação:
- Brochura
- ISBN:
- 9788575596128
O novo livro da ativista política Angela Davis reúne uma ampla seleção de seus artigos, discursos e entrevistas recentes realizados em diferentes países entre 2013 e 2015, organizados pelo militante dos direitos humanos Frank Barat. Os textos trazem reflexões sobre como as lutas históricas do movimento negro e do feminismo negro nos Estados Unidos e a luta contra o apartheid na África do Sul se relacionam com os movimentos atuais pelo abolicionismo prisional e com a luta anticolonial na Palestina. Além de sua reconhecida atuação política no combate ao racismo, Davis denuncia também o sexismo, demonstrando de forma muito objetiva a relação entre a violência contra a mulher e a violência do Estado.De acordo com a autora, não há possibilidade de se combater a violência sem desmontar as estruturas do sistema capitalista. Ao afirmar que, 'quando as mulheres negras se movem, toda a estrutura política e social se movimenta na sociedade', Davis sintetiza a importância fundamental do movimento das mulheres negras na desestruturação e desestabilização das rígidas e consolidadas relações desiguais de poder na sociedade, representadas pela dinâmica de violência, supremacia branca, patriarcado, poder do Estado, mercados capitalistas e políticas imperiais.A liberdade é uma luta constante permite ao leitor acompanhar a saga dessa persistente e ousada ativista contra as diversas formas de submissão humana e tem um significado especial neste momento crítico da sociedade brasileira, que vive certo sentimento de desesperança e impotência ao perceber quão distante se está de uma mudança estrutural na política e de transformações efetivas na condição de vida da maioria. 'A leitura desta obra nos recoloca em um espaço próprio, o da resistência, o de nunca desistir da luta que deve ser empreendida. Reencontrar o pensamento, as ações, o comprometimento de Angela Davis com as lutas que ultrapassam as questões vividas em solo nacional nos ensina também a pensar a nossa luta em relação a todos os 'condenados da terra', como escreveu Frantz Fanon.', afirma Conceição Evaristo no texto de orelha.Diante das injustiças globais, Angela Davis inspira o leitor a imaginar e construir um movimento de libertação de todos os seres humanos.