Um mundo operário em plena mutação, sob o efeito da Introdução de novas tecnologias e do aumento do desemprego e da instabilidade. Organizações sindicais cujo poder se reduz à medida que se revela sua incapacidade de se opor a essas orientações. Partidos socialistas tornando-se exaltadores do neoliberalismo, incapazes de propor uma saída para a crise do capitalismo. Partidos comunistas dissipados sob os escombros de um “socialismo realmente existente” que acabou ratificando sua própria inexistência.
Um quadro revelador do declínio do movimento operário na Europa e em todo o mundo. Alain Bihr dá a esse debate contornos claros e rigorosos, harmonizando uma vontade militante passional a uma lucidez liberadora.