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autor:
György Lukács
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tradução de:
Nélio Schneider
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revisão técnica :
Ronaldo Vielmi Fortes
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apresentação:
José Paulo Netto
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orelha:
Ester Vaisman
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capa:
Bloco Gráfico
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apoio:
Goethe-Institut Brasil
- título original:
- Die Eigenart des Ästhetischen
- coleção:
- Biblioteca Lukács
- volume:
- 1
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 536
- formato:
- 23cm x 16cm x 2cm
- peso:
- 560 Gramas
- ano de publicação:
- 2023
- encadernação:
- brochura
- ISBN:
- 9786557173152
O primeiro volume da Estética, monumental obra de György Lukács publicada em 1963, é leitura imprescindível para a compreensão do pensamento lukacsiano sobre o fenômeno artístico.
A edição brasileira será dividida em quatro volumes (a original foi publicada em dois) e será entregue anualmente ao leitor. Estética: a peculiaridade do estético - Volume 1 traz reflexões de Lukács sobre a experiência estética, o papel da arte, da ciência, da cultura e da política na sociedade: “Há características que singularizam o empreendimento lukacsiano realizado na Estética – e uma delas, de evidência inquestionável, consiste em que esse empreendimento constitui a formulação mais desenvolvida de uma estética sistemática produzida no interior da tradição marxista”, escreve José Paulo Netto na apresentação da obra.
Direcionadas para o conhecimento da peculiaridade do estético, este texto aborda âmbitos da vida humana como a religião, a ciência, a ética, a psicologia e outras formas de inter-relacionamento no âmbito de ser e estar no mundo. Sessenta anos depois da sua publicação em alemão, o leitor brasileiro terá contato com a primeira edição da obra em português, com tradução direta do idioma original.
Trecho
“O comportamento cotidiano do homem é simultaneamente começo e fim de toda atividade humana, isto é, quando se imagina o cotidiano como um grande rio, pode-se dizer que, nas formas superiores de recepção e reprodução da realidade, ciência e arte ramificam-se a partir dele, diferenciam-se e constituem-se de acordo com suas finalidades específicas, alcançam sua forma pura nessa peculiaridade – que emerge das necessidades da vida social para então, por consequência de seus efeitos, de suas incidências sobre a vida dos homens, voltar a desembocar no rio da vida cotidiana. Portanto, esse rio é constantemente enriquecido com os resultados mais elevados do espírito humano, assimilando-os a suas necessidades práticas cotidianas, e daí voltam a surgir, em forma de questões e demandas, novas ramificações das formas de objetivação superiores. Desse modo, é preciso examinar detidamente as complexas inter-relações entre a consumação imanente das obras na ciência e na arte e as necessidades sociais que despertam ou ocasionam seu surgimento. É dessa dinâmica da gênese, do desdobramento, da legalidade própria, do enraizamento na vida da humanidade que se podem derivar as categorias e estruturas particulares das reações científicas e artísticas do homem à realidade”.