Qual o futuro do movimento operário? Enquanto muitos concluem que a classe trabalhadora não é mais um ator social significativo, e que terminou o período histórico no qual os movimentos de trabalhadores foram agentes de mudança social, este livro defende que, para responder adequadamente a essa pergunta, devem-se reenquadrar os estudos do trabalho numa moldura analítica historicamente mais larga e geograficamente mais ampla. Na análise dos movimentos trabalhistas de uma perspectiva de longo prazo (do final do século XIX até hoje) e em escala mundial, Forças do Trabalho obtém um padrão recorrente: a expansão industrial seguida do surgimento de movimentos trabalhistas fortes ou, uma das principais teses deste livro, “para onde vai o capital, o conflito vai atrás”.