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autor:
Angela Davis
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tradutor:
Heci Regina Candiani
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apresentação:
Robin D. G. Kelley
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orelha:
Zélia Amador de Deus
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prólogo e quarta capa:
Jurema Werneck / Erika Hilton
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capa:
Ronaldo Alves
- edição:
- 1ª
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 164
- formato:
- 23cm x 16cm x 1cm
- peso:
- 300 Gramas
- ano de publicação:
- 2022
- encadernação:
- brochura
- ISBN:
- 9786557171820
Você conhece o Armas da crítica?
Confira aqui mais informações sobre o clube do livro da Boitempo e acesse aqui o guia de leitura de O sentido da liberdade, livro 24 do clube.
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Qual é o sentido da liberdade? Ao longo de décadas de trabalho, a filósofa Angela Davis se dedica a analisar a questão que dá título a este livro e a propor caminhos para extinguir todas as formas de opressão que negam aos sujeitos liberdade política, cultural e sexual.
Publicados pela primeira vez em português, os doze textos que compõem o livro foram palestras realizadas por Angela Davis entre 1994 e 2009 e abordam a relação entre neoliberalismo, racismo, opressões de gênero e classe e o fenômeno da expansão da indústria da punição (ou complexo industrial-prisional) nos Estados Unidos. É a partir dessa inter-relação que a autora analisa fatos históricos da sociedade estadunidense, como a guerra no Iraque, o 11 de Setembro, a eleição de Barack Obama, o movimento pelos direitos civis e a importância da luta coletiva – em especial das comunidades negras, LGBTQIA+ e de mulheres – para repensar e ampliar o sentido da liberdade.
Apresentando o assunto de forma ágil e acessível, a autora explora a noção radical de liberdade como um esforço coletivo em prol de uma verdadeira democracia, que exige novas formas de pensar e ser. “Para Davis, a liberdade não é algo concedido pelo Estado na forma de lei, decreto ou norma; a liberdade é batalhada, é duramente disputada e transformadora, é um processo participativo que exige novas formas de pensar e de ser”, escreve Robin D. G. Kelly na apresentação.
Trecho
“Nosso sistema de justiça criminal envia um número cada vez maior de pessoas para a prisão, primeiro roubando-lhes moradia, assistência médica, educação e bem-estar e depois punindo-as quando participam de economias clandestinas. O que devemos pensar de um sistema que, por um lado, sacrificará serviços sociais, compaixão humana, moradia e escolas decentes, saúde mental e empregos, enquanto, por outro lado, desenvolverá um sistema prisional cada vez maior e mais lucrativo que sujeita um número crescente de pessoas a regimes de coerções e abusos diários?”.