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Tempos difíceis
Autoria de Charles Dickens
Uma crítica contundente à sociedade industrial e ao capitalismo do século XIX. Desafia a exploração da força de trabalho, destacando como a racionalidade do lucro contrasta com a celebração da imaginação e da bondade. Ilustrações de Harry French da edição de 1870 complementam a leitura.
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Neste clássico da literatura, Charles Dickens trata da sociedade inglesa durante a Revolução Industrial usando como pano de fundo a fictícia e cinzenta cidade de Coketown e a história de seus habitantes. Em seu décimo romance, o autor faz uma crítica profunda às condições de vida dos trabalhadores ingleses em fins do século XIX, destacando a discrepância entre a pobreza extrema em que viviam e o conforto proporcionado aos mais ricos da Inglaterra vitoriana. Simultaneamente, lança seu olhar sagaz e bem humorado sobre como a dominação social é assegurada por meio da educação das crianças, com uma compreensão aguda de como se moldam espíritos desacostumados à contestação e prontos a obedecer à inescapável massificação de seu corpo e seu espírito.

Acompanhando a trajetória de Thomas Gradgrind, “um homem de fatos e cálculos”, e sua família, o livro satiriza os movimentos iluminista e positivista e triunfa ao descrever quase que de forma caricatural a sociedade industrial, transformando a própria estrutura do romance numa argumentação antiliberal. Por meio de diversas alegorias, como a escola da cidade, a fábrica e suas chaminés, a trupe circense do Sr. Sleary e a oposição entre a casa do burguês Josiah Bounderby e a de seu funcionário Stephen Blackpool, o resultado é uma crítica à mentalidade capitalista e à exploração da força de trabalho, imposições que Dickens alertava estarem destruindo a criatividade humana e a alegria.

Escrito em 1854, o clássico Tempos difíceis mantém sua atualidade. Em meio à crise capitalista que assola parte do mundo com Números crescentes de desempregados e cortes de gastos dos Estados - e, consequentemente, de empobrecimento da população -, a obra de Dickens mostra um panorama histórico do sistema capitalista e faz uma crítica social contundente a ele. Mais do que nunca, torna-se leitura necessária para a reflexão sobre como o capitalismo se arraigou em nossa existência cotidiana. Completam a edição brasileira ilustrações de Harry French, publicadas com a segunda edição inglesa na década de 1870.
 

Autoria de

Autoria

Charles Dickens

Autoria de Charles Dickens
Tradução de José Baltazar Pereira Júnior
Ilustração de Harry French
Texto de quarta capa de Gilbert Keith Chesterton, Raymond Williams e Terry Eagleton
Capa de Rafael Nobre
Número de páginas: 336
Dimensões: 23 x 16 x 1,9 cm
Peso: 473,8 g
ISBN: 9788575594124
Encadernação: brochura
Ano de publicação: 2014