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A Cicatriz
Autoria de China Miéville
Em uma grande embarcação, um grupo de prisioneiros e escravizados é transportado para a colônia de Nova Crobuzon, a Nova Esperium. Viajantes e fugitivos estão entre os passageiros, inclusive Bellis Vinhofrio, renomada linguista cujos serviços lhe garantiram escapar de uma terrível punição.
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O plano de Bellis é viver na colônia até que seja seguro voltar para casa. No meio da travessia, o navio é cercado por piratas e a tripulação é sumariamente executada. Os sobreviventes são levados para Armada, cidade construída a partir dos cascos dos navios piratas e habitada por diferentes facções. Ali seu destino se entrelaça ao de outros personagens e uma busca incessante pela liberdade se inicia, com monstros lendários e uma iminente ameaça de guerra.
 
Segundo volume da trilogia Bas-Lag, A cicatriz é um romance que mistura gêneros como ficção científica, fantasia e horror. Com afiada crítica política e social, aborda questões como desigualdade, violência, industrialização e opressão pelas lentes da literatura weird.

Trecho do livro

O navio cambaleava como se tivesse sido esmurrado. Bellis foi arremessada contra a janela. Passageiros se dispersavam, gritando ou pedindo ajuda, pondo-se em pé com terror estampado nos olhos, lançando para fora do caminho cadeiras e bancos derrubados. – São Falastrão! O que foi isso? – gritou Johannes. Alguém ali perto rezava. Bellis lançou-se em meio à confusão dos outros passageiros que subiam até o convés. Os barquinhos blindados ainda singravam a bombordo do Terpsichoria. Porém, vindo do nada, a estibordo, onde ninguém estivera vigiando, assomou um imenso submersível negro. Tinha mais de trinta metros de comprimento, estriado de tubos, cravejado de barbatanas de metal segmentadas. A água do mar ainda escorria dele, das junções entre os rebites e dos rebordos abaixo das escotilhas. Bellis estacou diante da aparência nefasta daquilo. Marinheiros e oficiais gritavam em confusão, correndo de um lado para o outro na tentativa de se reagruparem. Duas portinholas no topo do submersível começaram a se abrir. – Vocês! – No convés, Cumbershum apontava para os passageiros. – Para dentro! Agora! Bellis voltou ao corredor. Falastrão me ajude ah deuses puta merda, pensou ela, em fluxo caótico. Olhou ferozmente em torno e viu passageiros que corriam de um lugar para o outro sem nenhum objetivo.”

Autoria de China Miéville
Capa de Livia Viganó sobre layout original de Crush
Texto de Felipe Castilho
Texto de quarta capa de Pétala e Isa Souza (afrofuturas), Thiago Guimarães (Ora Thiago) e Marcelo Hessel (Omelete)
Tradução de José Baltazar Pereira Júnior
Título original: The Scar
Páginas: 528
Formato: 23cm x 16cm x 2cm
Peso: 700g
Ano Publicação: 2025
Encadernação: Brochura
ISBN: 9786557174982