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Do mesmo modo que não se julga um indivíduo pelo que ele próprio pretende ser, tampouco se pode julgar a época revolucionária a partir da consciência que ela tem de si, mas se deve muito mais explicar essa consciência a partir das contradições da vida material, a partir do conflito existente entre forças produtivas sociais e relações de produção. Uma formação social nunca desaparece antes de desenvolver todas as forças produtivas que ela comporta, e relações de produção novas e superiores nunca têm lugar antes que as condições materiais de sua existência tenham sido incubadas no seio dessa mesma velha sociedade. Por conseguinte, a humanidade só se propõe a cumprir tarefas que é capaz de resolver, pois, se olharmos bem, sempre se descobrirá que a própria tarefa só se origina quando as condições materiais de sua solução já existem ou, ao menos, estão em processo de surgimento”.