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A análise do capital, dentro do horizonte burguês, coube essencialmente aos fisiocratas. É esse mérito que os torna os pais autênticos da economia moderna. Em primeiro lugar, a análise dos diversos componentes objetivos nos quais o capital existe e se decompõe durante o processo de trabalho. Os fisiocratas não podem ser censurados por, como todos os seus sucessores, conceberem como capital esses modos de existência objetivos – instrumentos, matéria-primas etc. –, separados das condições sociais em que aparecem na produção capitalista, em suma, na forma em que são em geral elementos do processo de trabalho, independentemente de sua forma social, e assim fazerem da forma capitalista de produção uma forma natural eterna. Para eles, as formas burguesas de produção aparecem necessariamente como as formas naturais da produção. Foi seu grande mérito conceberem essas formas como formas fisiológicas da sociedade; como formas que surgem da necessidade natural da própria produção, independentes da vontade, da política e assim por diante. Elas são leis materiais; o único erro é que a lei material de um determinado estágio histórico da sociedade é concebida como uma lei abstrata que rege por igual todas as formas de sociedade.”