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autor:
Vladímir Lênin
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tradutor:
José Paulo Netto
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introdução:
Henri Lefebvre
Nobert Guterman
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revisão da tradução de:
Paula Vaz de Almeida
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orelha:
Gianni Fresu
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quarta capa:
José Paulo Netto
C. R. L. James
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apoio:
Fundação Maurício Grabois
Fundação Dinarco Reis
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posfácio:
Michael Löwy
- título original:
- Filossófskie tetrádi
- edição:
- 1
- coleção:
- Arsenal Lenin
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 392
- formato:
- 21cm x 16cm x 2cm
- peso:
- 543 Gramas
- ano de publicação:
- 2018
- encadernação:
- Brochura
- ISBN:
- 9788575595770
Cadernos filosóficos, segundo volume da coleção Arsenal Lênin, reúne um conjunto de textos que, embora pouco conhecido do grande público, é considerado fundamental para a trajetória teórico-prática dos intensos dez últimos anos de vida do líder soviético. Desafiadoras, essas anotações sobre obras e palestras de Hegel centradas na lógica, na dialética e na filosofia da história documentam um momento de transição no pensamento leniniano.
Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, e a cisão por ela gerada no interior da Segunda Internacional, Lênin viu-se forçado a deixar seu exílio na Polônia e estabelecer-se na Suíça, país neutro no conflito. No período em que esteve em Berna, Lênin leu, fichou e comentou textos filosóficos de diferentes épocas e procedências, de Aristóteles a Hegel e Marx, passando por Feuerbach, Plekhánov e muitos outros. Todos convergiam, no entanto, para uma preocupação central: a fundamentação dialética da transformação social. Ainda que fragmentárias, suas anotações representam uma mudança qualitativa em relação a sua obra filosófica conclusa mais conhecida, Materialismo e empiriocriticismo.
A maioria dos ensaios, manuscritos, fragmentos e notas que compõem o volume foi publicada pela primeira vez em 1929-1930, na União Soviética, como parte da Coletânea Lênin. A edição da Boitempo conta com os textos-base traduzidos diretamente do russo pelo coletivo das Edições Avante! e com revisão da tradução de Paula Vaz de Almeida; introdução de Henri Lefebvre e Norbert Guterman, elaborada em 1935 e traduzida do francês por José Paulo Netto; posfácio de Michael Löwy.