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Estrutura social e formas de consciência
Análise sobre o método científico e sua relação com as determinações sociais na era do capital. Desconstrói a suposta neutralidade da ciência, evidenciando sua conexão intrínseca com os interesses de classes. Uma reflexão sobre a crise estrutural e a necessidade de transcender o sistema.

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Considerado um dos mais destacados pensadores marxistas da atualidade, o filósofo húngaro István Mészáros apresenta, em sua nova obra, uma análise do “poder coercitivo” que as determinações sociais exercem sobre o método científico das diferentes teorias do conhecimento, no período histórico de regência do capital.

A partir de uma minuciosa investigação, Mészáros combate o mito da ciência enquanto empreendimento puramente teórico e neutro, desvinculado de qualquer relação com os interesses de classes, e mostra os limites impostos pelo modo de reprodução social à formulação teórica. Mészáros se debruça sobre as fases de grande continuidade no desenvolvimento do sistema capitalista, voltando seu olhar para a metodologia de diferentes pensadores inseridos num mesmo terreno social, orientado pela reprodução do capital.

Os legados de Descartes, Kant, Hegel, Marx, Husserl, Sartre, Lévi-Strauss, Foucault e Hannah Arendt são alguns dos pontos revisitados por Mészáros nesta investigação. Entre outros aspectos, o autor desfaz a ilusão de que a tradição intelectual burguesa representa “o interesse universal da sociedade” e demonstra que, ao contrário, tais correntes filosóficas buscam referendar o capital como a única alternativa viável, desconsiderando de maneira conveniente sua dimensão histórica.

A obra desvenda, assim, as “características identificáveis de forma nítida” que circunscrevem os parâmetros metodológicos durante a era do capital, mesmo que sob as significativas inovações teóricas e metodológicas particulares ocorridas em diferentes fases do desenvolvimento socioeconômico. Resgatando o legado de Marx, Mészáros mostra que “a superação dessa perspectiva metodológica implicaria a superação do próprio capital, visto que há uma conexão insolúvel entre esses dois momentos”, segundo Ivo Tonet, que assina a orelha da obra.

Estrutura social e formas de consciência: a determinação social do método faz uma contundente reflexão sobre os problemas do método num período histórico de transição e destaca a importância da dialética para a superação do sistema do capital, o qual, devido ao seu aspecto destrutivo, está em crise estrutural.
 
Autoria de István Mészáros
Tradução de Francisco Raul Cornejo, Luciana Pudenzi e Paulo Castanheira
Texto de orelha de Ivo Tonet Número de páginas: 312
Dimensões: 23 x 16 x 1,6 cm
Peso: 440 g
ISBN: 9788575591406
Encadernação: Brochura
Ano de publicação: 2009

SubTítulo 294259

a determinação social do método