Maria Lygia Quartim de Moraes: "O feminismo iluminista de Mary Wollstonecraft e Olympe de Gouges [...] se opõe à escravidão dos africanos e indígenas e à escravidão doméstica." [...]
Marcos Queiroz escreve sobre "África vermelha: resgatando a política negra revolucionária", livro de maio do Armas da Crítica: "Num momento em que o antirracismo se encontra em uma encruzilhada entre sua acomodação liberal e a perseguição aberta do fascismo, o passado-presente da África Vermelha ilumina os reais sentidos da política revolucionária negra — e por que ela ainda é e deve ser temida pelo imperialismo." [...]
Neste trecho de "Raça, nação, classe", escrito a quatro mãos com Immanuel Wallerstein, Étienne Balibar discute a relação entre nacionalismo e racismo: "Essa imbricação remete às circunstâncias nas quais os Estados-nações, estabelecidos em territórios historicamente contestados, se esforçaram para controlar os movimentos de população e para a própria produção do “povo” como comunidade política superior às divisões de classes." [...]
Maurício Vieira Martins: "Antirreligiosas e antiobjetivistas, as 'Teses sobre Feuerbach' de Marx completam 180 anos em 2025; merecem ser retomadas neste momento em que fatalismos históricos de diferentes matizes nos rondam, minimizando a capacidade de ação humana." [...]
Maria Lygia Quartim de Moraes aponta como Simone de Beauvoir definiu a novidade do movimento feminista a partir dos anos 1970: "uma nova concepção política da questão do poder e o repúdio à crença ingênua na marcha da humanidade para um crescente progresso – mais do que tudo, um feminismo militante." [...]
Confira um excerto de "A Guerra Civil Norte-Americana" (1961), um dos inúmeros artigos escritos por Marx a respeito do evento, cuja análise teria grande repercussão em sua obra prima, O capital, onde afirma: “o trabalho de pele branca não pode se emancipar onde o trabalho de pele negra é marcado a ferro”. [...]
Pedro de Castro Picelli comenta Lugar periférico, ideias modernas: aos intelectuais paulistas as batatas, de Fabio Mascaro Querido: "Mais do que fazer a descrição do objeto de análise do livro, pretendo enfatizar esse elemento da contradição como motor formal da obra, uma vez que ela destaca a vitalidade do pensamento do autor em confronto criativo com a tradição desacreditada — acertadamente, em certos aspectos — do tal Seminário Marx." [...]
Gabriel Tupinambá: "O que eu gostaria de propor aqui é uma pequena provocação: a obra de Sohn-Rethel inaugura, potencialmente, um outro caminho filosófico para o marxismo. É uma obra imperfeita, certamente, mas que aponta para o futuro, mais do que um monumento de discussões teóricas já encerradas." [...]
Em abril, além de lançamentos imperdíveis, a Boitempo e a Boitatá estarão presentes em feiras do livro e eventos literários em todo o país. Anote na agenda e convide seus camaradas para as atividades do mês. [...]