a revolução das mulheres

Marx e o debate de gênero na I Internacional

08/05/2025 // 1 comentário

Inessa Armand recupera a história de fundação da I Internacional pelo prisma de gênero, destacando o papel dos comunistas na organização das mulheres trabalhadoras: "Na resolução proposta por Karl Marx e aceita pela maioria do congresso, [...] era indicada não apenas a inutilidade, mas também o caráter reacionário de todas as tentativas de impedir a presença das mulheres na indústria ou de restituí-las à força ao ambiente doméstico." [...]

As mulheres que fizeram a Revolução Russa

19/03/2025 // 1 comentário

"É claro e indiscutível que, sem a participação das mulheres, Outubro não poderia ter levado a bandeira vermelha à vitória." No artigo "As combatentes no Dia do Grande Outubro", Aleksandra Kollontai homenageia suas camaradas bolcheviques, sem deixar de reconhecer a força das trabalhadoras anônimas que tornaram a Revolução Russa possível. [...]

Krúpskaia versus Damares: Deve-se ensinar ‘coisas de mulher’ aos meninos?

26/02/2019 // 13 comentários

Exatamente 150 anos atrás, dia 26 de fevereiro de 1869, nascia Nadiéjda Konstant Ínovna Krúpskaia. Pedagoga, militante revolucionária e uma das pioneiras da luta pela emancipação feminina na Rússia soviética. Em homenagem a essa figura excepcional, o Blog da Boitempo recupera uma breve intervenção dela escrita no início do século passado, mas que possui atualidade redobrada em uma era de "meninas vestem rosa, meninos vestem azul". Publicado originalmente em Svobódnoie Vozpitánie/Свободное воспитание [Educação Livre], n. 10, 1909‑1910, a tradução é de Priscila Marques e integra antologia A revolução das mulheres: emancipação feminina na Rússia soviética, organizada por Graziela Schneider. [...]

A revolução das mulheres: uma antologia necessária

10/03/2017 // 3 comentários

Daniela Lima escreve sobre a antologia de feminismo soviético que acaba de ser publicada pela Boitempo. // "O resgate dos textos reunidos nesta antologia não representa apenas uma reconstituição histórica necessária – visto que mulheres são vítimas de um constante apagamento –, mas a possibilidade de olharmos para nós hoje de uma perspectiva radicalmente outra." [...]