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“The Bear”: uma homenagem ao trabalho humano

05/09/2024 // 1 comentário

Cauana Mestre escreve sobre a série "The Bear": "The Bear honra os insubstituíveis movimentos humanos que criam a vida e que nenhuma inteligência artificial é capaz de criar. A vida não pode ser medida a não ser pelo que fazemos artesanalmente dela." [...]

Casamento às cegas: sacrifício e sofrimento

03/07/2024 // 1 comentário

Douglas Barros: "A indignidade – da qual todos nós, enquanto espectadores, nos tornamos cúmplices – é, portanto, a marca distintiva que lança luz às sombras de uma sociedade em estado de exceção permanente cujo sofrimento, em nome da inclusão, da representação, e da possibilidade de sobreviver ao paredão diário, marca a nossa relação com um mundo social demasiadamente distópico." [...]

Fascínio e horror em “Bebê Rena”

02/05/2024 // 1 comentário

Cauana Mestre escreve sobre a série "Bebê Rena": "De uma marca traumática a outra, o protagonista da nossa tragicomédia contemporânea vai nos ensinando que fascínio e horror são duas faces da mesma moeda, que muitas vezes somos capturados por objetos que não sabemos conjugar com nossos desejos e que para perpetuar nossa relação fantasmática com eles podemos ir muito longe, até que o último grão seja destruído." [...]

Ficção americana: antirracialista e anti-identitário

18/04/2024 // 3 comentários

Douglas Barros: "A preciosidade de 'Ficção americana' foi a de demonstrar o antirracismo reduzido à lógica comportamental cuja característica é o não questionamento da própria ideia de raça. Um culturalismo difuso, repousado no juízo de que é possível criar uma cultura antirracista sob o regime capitalista através de manuais." [...]

“Dias perfeitos” e a beleza do ordinário

11/04/2024 // 2 comentários

Cauana Mestre: "As mudanças de ângulo ao filmar os rituais de Hirayama sugerem um apreço pelo instante, pelo miúdo, por esses detalhes que não são suficientes para revolucionar a vida, mas que refletem sobre ela; ou, como escreveu Matilde Campilho sobre a arte, que 'não salva o mundo, mas salva o minuto'." [...]