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Anitta é Larissa: a verdade segue sendo um momento do falso

09/04/2025 // 1 comentário

Douglas Barros comenta o documentário "Larissa: o outro lado de Anitta": "Freud e Lacan pensam o duplo que nos habita como forma inconsciente de se relacionar com o mundo. Apesar de sermos divididos entre o sujeito do inconsciente e do consciente, essa duplicidade não se relaciona imediatamente com o ego conscientemente articulado. Exatamente, por isso, toda tentativa de consolidação de um duplo de maneira consciente fracassa." [...]

Nem todo homem, mas… no “Oeste outra vez”

03/04/2025 // 1 comentário

Diogo Dias escreve sobre "Oeste outra vez", de Erico Rassi: "Há a vida crua, representada pelas casas sem reboco, sem cuidado, sem limpeza; pelos automóveis caindo aos pedaços; pelo tempo livre inteiramente ocupado pelo álcool; pela sensibilidade reprimida, que encontra na embriaguez e nas letras do brega de Nelson Ned e Benedito Seviero — que inclusive compõem a trilha sonora — um caminho estreito de sublimação do sofrimento. Sofrimento que aqueles homens parecem incapazes de elaborar." [...]

De romãs e melancias: “Sem chão” (‘No Other Land’) e a modernização colonialista da Palestina

21/03/2025 // 1 comentário

Leonardo Silva Andrada escreve sobre o documentário "Sem Chão" ("No Other Land"), vencedor do Oscar: "As imagens dão testemunho da resistência pacífica de camponeses que, apesar de ocuparem a região há quase dois séculos, são tratados como inexistentes pelo Estado de Israel. Mas o que esses quadros trazem à tona vai muito além do imediato, o que já não seria de pouca monta." [...]

Emília Pérez é um filme de horror: racista e transfóbico

27/02/2025 // 1 comentário

Lana de Holanda comenta o polêmico "Emilia Pérez", indicado a 13 categorias do Oscar 2025: "Tem muita música e tem muita dança, mas Emília Pérez chega ao fim da temporada de premiações não como um musical, mas sim como um filme de horror. O quão 'gore' são capazes de ser aquelas pessoas engravatadas que odeiam cinema, apesar de trabalharem com cinema?" [...]

“Anora”: rescisão de vínculos e consciência de classe

13/02/2025 // 1 comentário

Bruno Marra escreve sobre "Anora": "num momento histórico de expectativas reduzidas, em que até mesmo conquistas sociais mais básicas tornam-se “privilégio” de alguns poucos, sua protagonista amarga a terrível descoberta de que nem mesmo os clássicos dispositivos de controle e subjugação, como o matrimônio e os antigos vínculos trabalhistas, permanecem necessários aos detentores de poder." [...]