De romãs e melancias: “Sem chão” (‘No Other Land’) e a modernização colonialista da Palestina
Imagem: Divulgação.
Por Leonardo Silva Andrada
[Atenção, spoilers na pista ]
Quando a refeição acaba, o sol se esconde no ocidente.
Agora, de todos os cantos, canções populares e música
De repente se fazem ouvir: a prisão escura de Tsingsi
Se transforma numa academia de arte.
— Ho Chi Minh, Diário de Prisão
“A posição sobre a Palestina é a régua moral do nosso tempo”. A frase, tão peremptória quanto justa em suas consequências, é do jornalista Breno Altman, apresentando seu livro Contra o sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista. Na obra, ele oferece uma síntese do histórico, forças políticas e interesses envolvidos na ocupação colonial sionista – cujo avanço brutal dos últimos meses constitui mais um capítulo de um processo centenário. É de fato estarrecedor que um massacre tão amplamente divulgado, com toda a crueza de suas imagens, não seja objeto de qualquer ação mais incisiva que impeça sua brutalidade. Em uma época de intensa produção de opiniões on-line, os vídeos de terra arrasada, com pessoas mutiladas e mortas, parecem se transmutar em meros acessórios para o posicionamento abstrato em torno de posições disputando curtidas. Entre os partidários da internet livre, essa atual fase do processo tem como traço distintivo a possibilidade do mundo todo acompanhar a barbárie em tempo real… É de se pensar. As Big Techs e seus algoritmos são de fato livres, imparciais e isentos? Para citar poucos exemplos, o Brexit, a diferença de tratamento das campanhas nas recentes eleições brasileiras e a ligação de Musk com Trump indicam que não.
Por certo que ensaios e pesquisas cumprem papel inestimável na fundamentação objetiva da crítica à Nakba, como as obras de Loftallah Soliman, Edward Said, Ilan Pappé ou mesmo o polêmico Norman Finkelstein, com a legitimidade advinda de ser filho de sobreviventes de campos de extermínio. Sem deixar de prestar a devida consideração aos esforços dessa categoria, bem como reconhecer sua inestimável contribuição para a divulgação de dados e informações históricas, é forçoso admitir seu caráter limitado. A produção artística atua em outra frente, golpeando junto e marchando em separado, se é dada licença para adotar essa expressão de forma um tanto plástica. Em outro registro, são valiosas as intervenções capazes de demonstrar o que significa, concretamente, a truculência racista de Israel. Se o embate ideológico empresta traços abstratos às posições esposadas, exibir a materialidade cotidiana de pessoas de carne e osso, submetidas à ocupação colonial, remete o assunto à realidade sensível. Essa é uma das tarefas bem executadas por No Other Land — ou Sem chão, título com que chegou aos cinemas brasileiros —, vencedor do Oscar de Melhor Documentário em 2025.
Há não muito tempo, a diretora Jumana Manna havia apresentado seu documentário Foragers, de 2022, intervindo nesse mesmo campo. A produção de Manna ilustra como a proibição da prática ancestral de colheita do zaatar (o termo árabe se refere tanto ao tomilho quanto à mistura de especiarias que o utiliza como base) impacta na vida ordinária das comunidades. A interdição não os priva apenas de um ingrediente culinário: ela inviabiliza práticas que fundamentam costumes e relações estruturantes nas comunidades atingidas. O que, a princípio, soa apenas como arbitrariedade cruel, tem como efeito mais duradouro impossibilitar a elaboração cultural que fundamenta a vida coletiva de um povo que se pretende extirpar do território ocupado. Remover casas, destruir escolas, impedir colheitas, para além de todo o prejuízo material e o impedimento de uma vida comezinha, elimina a base material a partir da qual se desdobram as representações que lastreiam a sociabilidade palestina.
O documentário laureado na última edição do Oscar segue por trilha semelhante, a partir de outro objeto. Sem chão nos apresenta o vilarejo Masel Yatta, composto de oito comunidades palestinas, e considerado ilegal após uma batalha judicial de mais de duas décadas; um de seus moradores, Basel Adra, registrou as demolições de casas e estruturas comunitárias, eventualmente difundindo as gravações em tempo real, através de suas redes sociais. As imagens dão testemunho da resistência pacífica de camponeses que, apesar de ocuparem a região há quase dois séculos, são tratados como inexistentes pelo Estado de Israel. Mas o que esses quadros trazem à tona vai muito além do imediato, o que já não seria de pouca monta. Acompanhar o processo de remoção das comunidades palestinas, como realização fática do projeto colonial sionista, agrega os elementos para a análise do que é a modernização capitalista hic et nunc. A tragédia palestina é a representação, atualizada, de toda a ferocidade do moinho satânico, com a dramaticidade intensificada por necessidades impostas em um período de crise estrutural da acumulação de capital.
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Transmitindo cenas reais do dia a dia de vilarejos da Cisjordânia, em uma região com forte presença de colonos israelenses que invadem terras palestinas, os diretores Hamdan Ballal, Yuval Abraham, Rachel Szor, além do já citado Basel Adra criam uma ambientação brilhante. Talvez uma sequência de parágrafos sobre a associação entre ocupação sionista e imperialismo, anexação de territórios e segregação étnica, ou o rodízio de fotos e vídeos nos aplicativos pertinentes, não sejam suficientes para captar um público entorpecido pela avalanche constante de vídeos curtos, memes e injeções de dopamina controladas pelo algoritmo. A sensibilidade provocada por este filme segue por outras vias, provocando a reflexão sem o recurso direto à racionalidade explícita, como um koan zen. Remeto a algumas cenas. Quando o morador pergunta a Yuval se ele vai voltar para sua casa, a resposta do israelense é “preciso de um banho”. O constrangimento provocado pelo silêncio que se segue permite especular. Por que esse banho é tão necessário? Todos ali podem precisar desse banho? Ainda no registro da vida on-line que caracteriza o tempo, um diálogo entre os protagonistas-diretores serve como alegoria das diferenças de perspectiva, ainda que ambos sejam frontalmente contrários à ocupação. Assim, em outro momento, quando Yuval lamenta que seu artigo sobre a demolição de casas em Masafar Yatta “não teve tantas visualizações”, Basel replica: “é preciso ter paciência…”. A resposta é síntese de uma elaboração ideológica florescente na prática concreta da luta, a sabedoria de quem trilha um caminho de resistência contra gigantes que não se iniciou agora, e que deve perdurar.
Em um de seus ensaios, Amin Maalouf lamenta que a conjugação entre a destruição do nacionalismo árabe e o apoio aos grupos religiosos fundamentalistas aniquilou, em larga medida, as esperanças de convivência pacífica e a busca por alternativas laicas. Por receio do efeito Nasser, o neocolonialismo obliterou as vias de desenvolvimento de uma civilização moderna a seu modo no Levante. Ainda que não faça qualquer menção à resistência armada, em menos de cinco minutos de reprodução é possível entender os motivos para a existência e o apoio de parte da população aos grupos que optam por essa linha – outra etapa da reflexão que vem à baila. O capitalismo moderno, como qualquer outro modo de produção, tem seu aparato institucional próprio, que replica superestruturalmente a divisão de classes da sociedade em que se impõe. Que condição é destinada aos palestinos nessa engenharia jurídica e política?
Diante de todo o sofrimento a que são submetidos, os palestinos não podem ser acusados de buscar as armas como primeira opção. Os diretores pontuam, em diferentes passagens, o permanente recurso às leis, no que pode ser visto como a linha mestra de enredo. Reiteradamente, a narrativa demonstra a disposição dos moradores para o caminho da institucionalidade, sem louvá-lo. A certa altura, uma fala cristalina sobre a decisão judicial favorável a Israel e suas forças armadas vaticina: trata-se do veredito de “um tribunal que não é nosso”. Novamente a vida como ela é dos palestinos substitui o discurso no encaminhamento de ponderações incontornáveis: nesse marco constitucional, por que a presença na região desde 1830 não fundamenta um direito? Ou ainda, de maneira mais abrangente, uma questão de fundo conduz a atenção durante todo o filme – a quem serve esse direito?
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Nesse aspecto, é tangenciado um tema que Marx abordou já em seus escritos da Gazeta Renana, tratando as discussões legislativas sobre o “roubo” dos gravetos caídos nos bosques da Prússia.1 Por mais prosaico que fosse, tratava-se de um costume medieval não enquadrado na forma mercadoria, sendo estranho à jurisdição do direito burguês que se impunha à aurora da Alemanha moderna. Os desdobramentos teóricos subsequentes levam Marx à análise do direito como elaboração ideológica que cristaliza e rotiniza uma determinada estrutura de classes, servindo aos interesses daquela que se estabelece como polo dominante. No documentário, o soldado israelense que atira em Haron, trabalhador que se esforçava para preservar seus meios de produção, exemplifica à moda de Balzac o que é o direito, a quem serve e quando pode ser descartado. Um dos representantes da força de ocupação é eloquente ao prosseguir com a demolição: “é a lei, tudo legal; recorra ao tribunal”, enquanto Basel transmite a indiferença e a destruição ao vivo em seu perfil de rede social. Em diferentes situações, ecoam as falas dos representantes da ocupação sionista, insistindo na legitimidade do ato, da remoção, da violência; uma legalidade que não reconhece direitos aos palestinos – nem mesmo reconhece sua existência. Compreender a quem serve essa institucionalidade é o caminho para identificar os responsáveis por esse compêndio de atrocidades.
A propósito, a obra de Marx e Engels poderia figurar como nota de rodapé uma e outra vez, ao longo de todo o filme. Considerando que é, do início ao fim, uma interpretação do processo histórico de objetivação do capitalismo, sua teorização abrangente pode ser mobilizada para a abordagem do caso particular em tela. A síntese da forma violenta como esse movimento histórico se processou em sua origem, a partir da desagregação do mundo feudal na Inglaterra, é tema do capítulo XIV d’O capital, com os cercamentos e a subsequente proletarização com a urbanização forçada da classe trabalhadora. Capítulo que emerge como referência quando na tela tem vez a dúvida sobre continuar insistindo no trabalho de Sísifo da reconstrução, à medida que deixar de resistir significa perder o direito à terra e engrossar os contingentes de trabalhadores pobres em Israel. Destino que não escapa nem mesmo aos que persistem, como o próprio Basel, cujos estudos universitários não o eximem da condição de operário da construção civil nas cidades hebraicas. Há uma cena dramática que, seguindo a toada de ilustrar para melhor explicar, parece emblemática da crítica que os filósofos da práxis construíram. Um camponês exasperado fulmina o exército invasor: “água é um direito humano!”, ele diz, ao passo que os executores da barbárie colonial derramam cimento no poço artesiano – uma cena que parece transformar toda a discussão de Sobre a questão judaica em produção audiovisual. Como, de resto, ocorre a toda a estrutura jurídica que determina a ilegalidade de Masar Yatta, a que humanos estão referidos esses direitos?
Os diálogos entre Basel e Yuval conduzem o andamento do enredo e vão além, conformam metonímia da contenda entre trajetórias dos dois lados dos checkpoints, colocando em relevo as questões centrais. Expõem a concretude cotidiana do regime segregacionista, para além de palavras de ordem, análises macro-históricas e disputas de toda sorte. Basel é de uma comunidade de camponeses palestinos que teve sua economia arrasada, cuja única alternativa é oferecer mão de obra barata em Israel. Uma biografia que reforça o caráter colonial de Israel, modernizando a Palestina em sintonia com a intervenção das potências europeias nos demais continentes a partir das Grandes Navegações. A regulamentação social através do direito burguês dispensa um só tratamento a trabalhadores, sejam eles ingleses, prussianos ou palestinos. São ontologicamente rebaixados, perdem seu status de humanidade plena, a exemplo de africanos e americanos nativos no colonialismo de primeira hora. A ideologia jurídica sacramenta e naturaliza a desumanidade que, na prática, sofrem os pobres de qualquer latitude; os obstáculos à construção de uma escola, ou sua destruição quando finalmente é erguida figuram, de forma condensada, a necessidade de impedir a elaboração e disseminação de uma ideologia contra-hegemônica, que aponte aos oprimidos os responsáveis por sua penúria e o caminho para a emancipação.
Se toda essa alegoria aponta para o processo de conformação ao capitalismo da atual fase, de uma área periférica que precisa se ajustar ao seu lugar no circuito internacional, é inevitável que, a certa altura, pensemos em alguma ordem de comparações com nossa própria condição histórica. Em todas as nações do que um dia chamamos de Terceiro Mundo, também fomos conduzidos, de forma heterônoma, à adequação a um sistema global cujo centro decisório nos escapa; o processo foi violento e seus frutos não foram direcionados para melhorar as condições de existência da coletividade que os produziu – pelo contrário, quanto mais intensa a exploração capitalista, maior pobreza ela produziu. Como contraparte política, a manutenção das margens de acumulação para os dominantes recorre, reiteradamente, a formas autocráticas de exercício do poder. Por outro lado, a inclusão no quadro geral da transição capitalista de caráter colonial não dissipa as particularidades de cada caso. Na consagrada interpretação de Florestan Fernandes, o capitalismo hipertardio dependente da via brasileira arrasta um processo modorrento, em contraste com a modernização acelerada da ocupação sionista – um enclave do polo dinâmico do modo de produção hegemônico. Emula em territórios distantes o mesmo tratamento dispensado aos “menos humanos” que trabalharam para a construção nacional da sede do império: escravidão, aniquilação, proletarização, privação de direitos, recurso à máquina de guerra para a compactação temporal do processo.
Em sua densa avaliação do fenômeno estético, Lukács se pautava por um critério rigorosamente ancorado na consagrada XI tese sobre Feuerbach como fundamento de sua perspectiva ontológica: Qual o desfecho da obra? Para que horizonte ela aponta? A representação que o artista oferece preserva o potencial humano transformador das condições reais de existência? A conclusão indicada pelo documentário é inequívoca: os palestinos resistem porque se agarram à vida. Dito de outra forma, viver, para os que são submetidos à dominação, é lutar. Colonos-invasores sorriem ladeados por militares e, agindo às margens de sua própria legislação segregacionista, de armas em punho, denunciam a quem serve essa institucionalidade, suas leis, autoridades e executores. O escritor germânico Erich Maria Remarque, de forma lírica, fez com que Nada de novo no front constituísse um manifesto pacifista, não precisando recorrer à terminologia árida do panfleto para alcançar tal resultado. Com afinação similar, No Other Land, sem qualquer apologia à ruptura, expõe a esterilidade da insistência em uma institucionalidade que não confere dignidade aos palestinos, pois erigida sobre seu status menos humano, tendo como horizonte sua erradicação.
Notas
- Os textos de Karl Marx sobre as discussões da Dieta Renana em torno da questão do “roubo da madeira” foram publicados pela Boitempo no volume Os despossuídos. Nota do Blog da Boitempo. ↩︎
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Leonardo Silva Andrada é professor de Teoria Política na Universidade Federal de Juiz de Fora.
LIVROS PARA SE APROFUNDAR NO TEMA

A Margem Esquerda | #43 abre com densa entrevista concedida pelo historiador palestino-americano Rashid Khalidi a Tariq Ali, artigos de Arlene Clemesha, Samah Jabr, Tithi Bhattacharya, Bruno Huberman e Ilan Pappé, ensaio visual do artista plástico palestino Yazan Khalili e poema de Rafaat Alareer, assassinado em dezembro de 2023 por um bombardeio aéreo israelense.


Caminhos divergentes, de Judith Butler
A partir das ideias de Edward Said e de posições filosóficas judaicas, Butler articula uma crítica do sionismo político e suas práticas de violência estatal ilegítima, nacionalismo e racismo patrocinado pelo Estado. Além de Said, reflete sobre o pensamento de Levinas, Arendt, Primo Levi, Buber, Benjamin e Mahmoud Darwish para articular uma nova ética política, que transcenda a judaicidade exclusiva e dê conta dos ideais de convivência democrática radical, considerando os direitos dos despossuídos e a necessidade de coabitação plural.
Ideologia e propaganda na educação, de Nurit Peled-Elhanan
A professora de linguagem da educação investiga os recursos visuais e verbais utilizados em livros didáticos de Israel para representar a população palestina. Mobilizando o arcabouço teórico e metodológico da análise crítica do discurso e da análise multimodal, Nurit Peled-Elhanan detalhada os mecanismos pelos quais esses materiais escolares moldam um imaginário de marginalização: o discurso aparentemente científico e neutro é, em realidade, carregado de signos de violência, desprezo e intolerância que oculta a população palestina.


Cultura e política, de Edward W. Said
Edward Said imprime uma visão universalista em suas análises sobre a questão palestina, inserindo-a no conjunto das grandes lutas pelo reconhecimento de todos os povos a afirmar sua identidade e ter sua expressão política. Sua obra denuncia o racismo ocidentalista, que tenta se legitimar como visão hegemônica do mundo, opõe-se à criminalização da luta do povo palestino e de todos aqueles considerados fora dos padrões da chamada civilização ocidental.
A liberdade é uma luta constante, de Angela Davis
Esta ampla seleção de artigos traz reflexões sobre como as lutas históricas do movimento negro e do feminismo negro nos Estados Unidos e a luta contra o apartheid na África do Sul se relacionam com os movimentos atuais pelo abolicionismo prisional e com a luta anticolonial na Palestina. A obra da intelectual e ativista Angela Davis ensina também a pensar a nossa luta em relação a todos os “condenados da terra”, como escreveu Frantz Fanon.
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